TEXTO DE PROFESSORA DA FDSM É UTILIZADO EM QUESTÃO DO ENEM
16/11/2022 às 09:00Um trecho do artigo “Educação e pandemia: outras e refinadas formas de exclusão”, produzido pela Profª Pós-Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, docente da graduação e do mestrado da FDSM, foi utilizado na primeira prova do Enem de 2022, realizada no dia 13 de outubro. A questão 77, relacionada à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, faz menção aos problemas sociais evidenciados na educação durante a pandemia. A íntegra do texto pode ser acessada pelo link: https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/25112 .
De acordo com a professora, o objetivo foi analisar discursos proferidos por professores e estudantes no âmbito dos órgãos de gestão democrática educacionais públicos. “Nesse artigo eu procurei enfatizar aspectos excludentes que tendem a destacar perspectivas de inovação, pró-atividade e/ou sucesso. Trabalhei com três categorias analíticas que emergiram desse processo, quais sejam: necessidade, tranquilidade e facilidade. A categoria discursiva de ‘necessidade’, é sustentada tanto a partir de discursos individualistas, como ‘preciso me formar’, quanto coletivistas: ‘importante fazer o que for possível’. Já a categoria de ‘tranquilidade’, vem acompanhada de um discurso que pressupõe familiaridade com as ferramentas das atividades remotas e o modelo remoto: ‘é intuitivo’, ‘é só usar’, ‘sempre existiu a plataforma, todos deveriam usar e saber usar’. E por fim, a categoria da ‘facilidade’, que se pauta na generalização sem conhecimento de causa, traduzida em frases como: ‘mas todo mundo tem um celular hoje em dia’. Conclui questionando a validade desses argumentos que acabam enfatizando fatores de exclusão em lugar de combatê-los”, explicou.
Para Ana Elisa, a citação no Enem foi uma feliz surpresa em sua atual fase profissional. “Em 2022 fiz dez anos de doutorado, assim como me preparo para o concurso de livre docência que marca uma passagem importante na carreira. Um dos elementos para o concurso é escrever um memorial, revisitar tudo o que fizemos ao longo dos últimos anos, a partir do doutoramento... Então, ter um texto meu adaptado para uma questão de uma das provas mais importantes do país, que atinge, no mínimo, 3 milhões de pessoas, é o reconhecimento de um trabalho feito com muita dedicação e estudo ao longo desse tempo”, concluiu.
A Professora Pós-Doutora Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis.
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