Arte, direito e psicologia na trajetória de Nise da Silveira e seus reflexos na luta antimanicomial

Autores

  • Raíssa Eduarda Alves Moreira
  • Rafael Lazzarotto Simioni Faculdade de Direito do Sul de Minas

Resumo

A luta antimanicomial demonstrou a necessidade de se afirmar os direitos humanos nas práticas terapêuticas e transformar o conceito de segregação e alienação das pessoas em sofrimento psíquico em liberdade e convivência com a família e a sociedade. Entretanto, apesar das importantes conquistas do movimento, verificou-se o surgimento de um novo ator nesse processo, com características semelhantes de segregação, isolamento, perda da autonomia e alienação de pessoas com transtornos psíquicos: as comunidades terapêuticas. Nesse contexto, este artigo objetiva resgatar a trajetória de Nise da Silveira na luta antimanicomial, em especial a utilização das artes visuais como forma de expressão e cidadania. Utilizando uma metodologia analítica e a técnica de revisão literária, conclui-se que as artes visuais desempenharam importante espaço terapêutico para a psicologia, quanto forma de expressão e de cidadania para o direito.

Biografia do Autor

Raíssa Eduarda Alves Moreira

Acadêmica de Psicologia na Universidade do Vale do Sapucaí, bolsita PIBIC/Fapemig e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Arte e Direito (PPGD/FDSM e CNPq).

Rafael Lazzarotto Simioni, Faculdade de Direito do Sul de Minas

Professor Titular do Programa de Pós-Graduação e do Curso de Graduação da Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM. Pós-Doutorado em Filosofia e Teoria do Direito na Universidade de Coimbra, Portugal. Doutor em Direito da Universidade do Vale do Rio Sinos - UNISINOS. Mestre em Direito da Universidade de Caxias do Sul - UCS. Líder do Grupo de Pesquisa Margens do Direito. Advogado.

Downloads

Publicado

2023-01-10

Edição

Seção

Dos Artigos Originais