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PROFESSORA DA FDSM TEM PROJETO APROVADO NA CHAMADA UNIVERSAL DO CNPQ

25/03/2022 às 12:48

Discutir a pobreza em uma nova perspectiva, que não seja a monetária, mas usando uma abordagem consensual e dialogando com várias áreas, a fim de que se chegue à conclusão do que seria um padrão de vida digno no Brasil. Este é o tema principal do Projeto de Pesquisa desenvolvido pela Profª Pós-Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, docente da graduação e mestrado da Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM), e que foi aprovado na Chamada Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de 2021. 

O projeto "Examinando a Pobreza Multidimensional em municípios da região metropolitana de Campinas utilizando a Abordagem Consensual" tem como áreas do conhecimento relacionadas o Direito Constitucional, Direito Público, Educação em Periferias Urbanas e Política Educacional, e contará com a participação de pesquisadores da FDSM, Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Universidade de Cardiff, UNINOVE (Universidade Nove de Julho) e USP (Universidade de São Paulo). Entre os professores envolvidos estão o coordenador do Programa de Pós-Graduação da FDSM, Prof. Pós-Dr. Rafael Lazzarotto Simioni, o Prof. Dr. Luís Renato Vedovato (Unicamp), a Profª Dra. Flávia Manuella Uchôa de Oliveira (UNINOVE) e a Profª Dra. Shailen Nandy (Universidade de Cardiff).

Em entrevista, a coordenadora Profª Pós-Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis deu mais detalhes sobre o trabalho.

Professora, fale um pouco sobre o projeto e qual a representatividade dele para o meio acadêmico e a sociedade.

R: “O projeto tem a intenção de discutir a pobreza em uma perspectiva que não seja monetária. Então, é como se ele convidasse obrigatoriamente todas as outras áreas para dialogar e discutir o que seria essa concepção de pobreza e o que seria um padrão de vida digno para o brasileiro. As áreas de Ciências Sociais, em especial, e o Direito, com a discussão do mínimo existencial, dos Direitos Humanos, são convidadas para esta reflexão, que é feita com entrevistas e grupos focais em diversos lugares do Brasil. Este projeto, especificamente, abordará uma região metropolitana do estado de São Paulo e contará com a interferência e discussão de professores e estudantes das áreas sociais, no caso, as áreas de Educação e Direito, nas quais eu trabalho”.

Como será a participação dos nossos alunos?

R: Vamos abrir vagas de Iniciação Científica para quem tiver interesse em se envolver com o projeto. Com a abertura dele, podemos conquistar outros financiamentos para participação em eventos internacionais ou fazer um tipo de intercâmbio com bolsa. Isso abre portas para várias experiências acadêmicas. Mas, diferente das iniciativas que normalmente acontecem, em que o estudante vem com o tema, desta vez ele vem para trabalhar em um tema pré-determinado, em um projeto que já está construído e precisa ser desenvolvido”.

O projeto começará este ano? Qual é a programação?

R: “Nesse primeiro semestre os professores envolvidos se organizam e são definidos os direcionamentos. E no próximo já iremos iniciar efetivamente os trabalhos. O projeto tem uma duração de dois anos, e estamos fechando as equipes para identificar que tipo de pessoas e que tipo de trabalhos precisamos fazer junto aos Programas de Iniciação Científica das instituições”.

O que representa para a FDSM a aprovação deste projeto pelo CNPq? Quais são os reflexos para a instituição e seus alunos?

R: “A aprovação de um projeto pelo CNPq significa que o país está dando uma chancela para as pessoas que estão envolvidas, para a temática que está sendo discutida. E, para um Programa de Pós-Graduação, no caso o nosso Mestrado, isso não só sustenta a nossa nota, como também tem condições de ampliá-la, porque começamos a trabalhar junto com os grandes pesquisadores. Conquistamos um espaço diferenciado, e o CNPq colocou no mesmo peso a FDSM e instituições como USP e Unicamp, que são as parceiras diretas”.

 

A Profª Pós-Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis.

 

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